
É o escritor que finge compulsivamente ou a literatura, seu ofício maior, que o puxa sempre para a representação? Ele pode ser um exibido por natureza, mas a sua arte é ainda mais.
Hoje me pergunto se a arte -- por ter retratado a humanidade, com suas grandezas e suas vilanias, durante séculos -- não poderia ser considerada como uma das mães dos movimentos sociais?
Uma seleção de capas de grandes editoras estrangeiras.
A cara do livro nasce exclusivamente do seu texto, ou ao contrário, ela pode condicionar indiretamente o trabalho do autor, ao ficar na mente do editor antes mesmo de o livro estar finalizado?
Cartas que rejeitam obra de grandes autores.
Erros são muito comuns e viram folclore com mais facilidade do que os acertos. São fruto da fragilidade humana, mas também podem servir não só como exemplos, mas principalmente para nosso questionamento profissional.
Fingimento ou exagero, mentira ou autoengano, a literatura se utiliza de uma série de componentes que na vida real são malvistos ou tidos como falhas morais — mais ainda, falhas de caráter.
O que posso dizer com certeza é que observo as várias formas de comunicação social com um filtro estético, ou, ainda mais, com atenção gráfica. Como se a sociedade fosse para mim um imenso livro.
O carisma de um romance às vezes advém da capacidade de entreter multidões, mas penso que na maioria dos casos só isso não basta.
Do que precisa um escritor para começar um livro?