
Conheça "Escrever é humano: Como dar vida à sua escrita em tempo de robôs", de Sérgio Rodrigues
Novo livro do ensaísta e ficcionista Sérgio Rodrigues fala sobre a escrita nos tempos de inteligência artificial. Leia o prefácio e conheça!
Foto: Fernando Donasci/Agência O Globo
Um dos principais responsáveis pela tradução da literatura russa no Brasil nos deixou na noite de ontem, dia 18 de maio. Boris Schnaiderman era professor de russo e de teoria literária na USP, e traduziu grandes obras do idioma para o português, como os livros de Dostoiévski, Tolstói, Anton Tchékhov, Maiakóvski, Aleksandr Púchkin e Guenádi Aigui.
Nascido em Úman, na Ucrânia, em 1917, Schnaiderman chegou com a família no Brasil em 1925. Após se naturalizar brasileiro nos anos 1940, se alistou para lutar pelo país na Segunda Guerra Mundial. As suas primeiras traduções começaram a aparecer em 1944, quando ofereceu Os irmãos Karamazov para diversas editoras e foi publicado pela Vecchi. Schnaiderman completou 99 anos na última terça-feira.
Além das traduções lançadas pela Editora 34, Boris Schnaiderman publicou pela Companhia das Letras Os escombros e o mito, suas reflexões sobre os destinos da cultura e da política russa após a implosão do regime soviético. No ano passado, também lançou pelo selo Boa Companhia a tradução feita com Tatiana Belinky de Kaschtanka e outras histórias de Tchékhov, uma seleção de contos que procura aproximar o leitor do universo ficcional de um dos maiores escritores russos de todos os tempos.
A Companhia das Letras lamenta profundamente a sua morte e envia seus sentimentos para a sua família.
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