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/ À vistaNo início do século XX, Shackleton viajou quatro vezes à Antártida. Embora as missões tenham fracassado em seus objetivos, o navegador se tornou uma lenda, graças à sua impressionante habilidade como líder. Narrado pelo escritor e explorador Ranulph Fiennes, este livro segue os passos de um homem que não conhecia o medo e viveu de forma extraordinária.
No início do século XX, Shackleton viajou quatro vezes à Antártida. Embora as missões tenham fracassado em seus objetivos, o navegador se tornou uma lenda, graças à sua impressionante habilidade como líder. Narrado pelo escritor e explorador Ranulph Fiennes, este livro segue os passos de um homem que não conhecia o medo e viveu de forma extraordinária.
Ranulph Fiennes conta que existe uma palavra em dinamarquês -- polarhullar -- que pode ser traduzida como um "forte desejo pelas regiões polares". Na virada do século XX, grandes navegadores empenharam-se em alcançar essas áreas remotas, movidos pela ambição de fazer fortuna, estabelecer recordes e conquistar prestígio. Ernest Shackleton sintetizou bem esse impulso: "É privilégio de poucos homens ver terras nunca vistas por olhos humanos."
Do ponto de vista prático, as empreitadas de Shackleton não foram exatamente bem-sucedidas. A mais célebre, a bordo do Endurance, em 1914, fracassou pouco antes de efetivamente começar. Com o navio preso no gelo antes de alcançar a Antártida, a missão precisou ser abortada. A tripulação, então, viu-se à deriva, sem comunicação com o mundo externo e sem perspectiva de resgate, enfrentando, ao todo, 22 meses de privação extrema. Graças ao entusiasmo, à coragem, à inteligência e à prudência de Shackleton, a viagem teve final feliz, com o retorno para casa de todos os membros do Endurance -- vivos.
Nesta biografia eletrizante, narrada por Ranulph Fiennes - ele próprio um viajante experiente, que também enfrentou os desafios do continente gelado -, acompanhamos de perto os percalços e as conquistas de uma vida surpreendente e inspiradora.