Dia das bruxas? Só se for com a Mortina
A menina-zumbi Mortina vive no Palacete Decrépito e é a protagonista da série que leva seu nome. Mas para entender os livros, é preciso ter certos atributos... Veja quais são

No site do Ministério da Educação, o MEC, há uma série de publicações interessantes que servem como registro e apoio aos educadores. Foi ali que entramos um livro organizado por Gersem dos Santos Luciano – Baniwa, lançando em 2006 para integrar a série Vias dos Saberes, desenvolvida pelo Projeto Trilhas de Conhecimentos: o Ensino Superior de Indígenas no Brasil / LACED – Laboratório de Pesquisas em Etnicidade, Cultura e Desenvolvimento / Museu Nacional – UFRJ, em parceria com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad).
Em oito capítulos distribuídos por 226 páginas - clique aqui para baixar a publicação -, estão textos de referência que ensinam sobre termos, organizações sociais e culturais, movimentos de resistência, cidadania, meio ambiente, diversidade, educação, saúde e economia, entre outros temas. Mas, acima de tudo, ensinam sobre as contribuições dos povos indígenas para o Brasil e o mundo.
"Esperamos contribuir não só para difundir as bases conceituais para um renovado conhecimento da sociodiversidade dos povos indígenas no Brasil contemporâneo, como também para fornecer subsídios para o fortalecimento dos estudantes indígenas no espaço acadêmico, e tornar mais complexo o conhecimento dos formadores sobre essa realidade e sobre as relações que se estabelecem no convívio com as diferenças culturais. Finalmente, esperamos que a sociedade aprofunde sua busca pela democracia com superação das desigualdades sociais", diz o texto de abertura escrito por Ricardo Henriques, na época Secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação (Secad/MEC).
Para educadores ou famílias, é só clicar e ler. Vale escolher um capítulo de maior interesse e desdobrar a leitura com outros materiais disponíveis no site do ISA, por exemplo.
E para o assunto não se perder, saiba que em breve nós iremos contar no Blog da Brinque sobre um kit pedagógico (de brinquedos indígenas) e uma exposição prevista para junho deste ano no Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, o MAE.
Por fim, uma campanha que nos mostra que o que define um indígena é sua essência, e não a roupa que ele veste. Com a tag #MenosPreconceitoMaisÍndio a gente se despede desse post, esperando que o conhecimento esteja apenas começando (ou se renovando).
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Com a obra Bento vento tempo, escrita por Stênio Gardel, o autor e ilustrador mineiro se confirma como um dos grandes nomes da literatura infantil brasileira
Sim, há muitas dicas que podem ajudar a fazer a mediação de livros para bebês. Mas o principal é estar realmente presente - e conectado com a criança e com o livro