
9 frases para pensar a literatura afro-brasileira em imagens e narrativas
Paty Wolff, Marcelo D'Salete e Josias Marinho conversaram sobre as perspectivas, os territórios, os sotaques que marcam a presença negra na literatura
Numa certa manhã, o ovo de uma feroz fêmea de dinossauro Oxalaia, que vivia onde hoje é o Brasil, foi parar no ninho de outra da mesma espécie. Tudo poderia ter passado despercebido se não fosse um pequeno detalhe: as fêmeas –e seus filhotes- tinham cores diferentes.
É com esse divertido ponto de partida que o premiado artista e escritor brasileiro Fernando Vilela conta uma história sobre diversidade, diferenças, semelhanças e misturas. Inicialmente rejeitado pelos irmãos postiços, Dino, o dinossauro nascido de um ovo vermelho que caiu no ninho de oxalaias azuis, parte numa jornada em busca de suas origens. Acompanhado de Saura, a única réptil azul que lhe teve algum afeto, o pequeno Dino vê que, apesar da diferença de cores, sua família vermelha recém-encontrada não diverge muito da azul no quesito preconceito. Dessa vez, é Saura quem recebe tratamento hostil por ser diferente. [caption id="attachment_5518" align="aligncenter" width="450"]Paty Wolff, Marcelo D'Salete e Josias Marinho conversaram sobre as perspectivas, os territórios, os sotaques que marcam a presença negra na literatura
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