A fantástica biblioteca dos bebês
Muita gente não sabe nem por onde começar a escolher livros para bebês. E não há uma única resposta. Mas há caminhos quando o norte é o afeto e o apreço pela literatura
Em abril, o carteiro levou histórias de futebol, música clássica, gatos e máquinas de escrever para as casas das crianças que integram o Expresso Letrinhas, um clube de assinaturas de obras infantis. Quais livros saíram dos envelopes? A bola e o goleiro, de Jorge Amado, O compositor está morto, de Lemony Snicket, A máquina de histórias, de Tom McLaughlin, e História de Mix, Max e Mex , de Luis Sepúlveda.

No clube da Letrinhas, são sempre enviadas aos assinantes duas obras: um clássico e uma que varia de acordo com a faixa etária escolhida. Elas acompanham fichas com mais informações sobre as obras, dicas de atividades e temas de discussão do mês; uma carteira de sócio viajante, um cartão-postal com ilustrações clássicas da literatura infantil e um livreto com imagens para colorir e atividades para brincar.

Conheça o kit deste mês:
A bola e o goleiro (Jorge Amado)
A história é da bola Fura-Redes, famosa internacionalmente por provocar muitos gols em uma partida. Não tinha preferências: jogava para todos os lados, com um objetivo único de fazer goleadas inesquecíveis. Até que encontra Bilô-Bilô, o goleiro mais desastrado da liga, sempre lembrado por apelidos como Mão-Furada ou Rei-do-Galinheiro. Apaixona-se. Nele, nunca fez gol: sempre prefere aninhar-se em seus braços. Nessa história de amor, o grandissíssimo Rei do Futebol está para completar o milésimo gol de sua carreira, e cabe a Bilô-Bilô a chance de entrar para a história como aquele a sofrer o gol. Mas será que isso será possível?
O compositor está morto (Lemony Snicket)
O autor de histórias nada felizes Lemony Snicket conta aqui a investigação de um crime: a morte de um compositor. Com seu narrador característico, ele investiga os instrumentos que fazem parte da orquestra: os Violinos, Violoncelos, Violas, Flautas, Clarinetes... de cordas, metais, de madeira. Ao tentar descobrir o responsável pelo tenebroso mistério, uma viagem se abre pelo mundo da música clássica, que muitas vezes soa distante às crianças.
A máquina de histórias (Tom McLaughlin)
A máquina de contar histórias não tem botão de liga/desliga nem acende luz. Não faz “bip” nem “plim”: apenas escreve letras, que Hélio ainda está aprendendo a juntar. Nessa grande descoberta, elas viram imagens, histórias, universos. Revelam-se reis e rainhas, vampiros e fadas.
História de Mix, Max e Mex (Luis Sepúlveda)
Este é o relato do gato Mix, grande companheiro do ser humano Max. Cresceram juntos, mas a realidade vem à tona: gatos e humanos têm tempos diferentes. Max tornou-se um jovem, realizador de coisas de jovem. Mix, solitário, ficou velho e cego. Por sorte, encontra Mex, um ratinho falante disposto a lhe contar aquilo que seus olhos já não eram mais capazes de lhe dizer. Daí surge uma grande amizade, contada pelo chileno Luis Sepúlveda
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