
Conheça "Escrever é humano: Como dar vida à sua escrita em tempo de robôs", de Sérgio Rodrigues
Novo livro do ensaísta e ficcionista Sérgio Rodrigues fala sobre a escrita nos tempos de inteligência artificial. Leia o prefácio e conheça!
Em sua coluna anterior, Luiz Schwarcz escreveu sobre como deve ser uma capa, devendo respeitar a imaginação do leitor e ao mesmo tempo ser atrativa para o mercado do livro. Para ele, a capa ideal "deveria ser neutra a ponto de permitir que cada leitor crie em sua mente a imagem do livro que leu", e que "quanto menos imagens ou definições figurativas a capa tiver, maior será o respeito à imaginação do leitor".
Selecionamos algumas capas de edições estrangeiras para ilustrar, então, o que seria a "cara ideal" de um livro. Confira a seguir.
A editora francesa Gallimard é uma das primeiras casas editoriais que vem em mente quando pensamos nas capas simples. As suas capas apresentam tradicionalmente elementos tipográficos que destacam o título do livro e o autor.
Quando o livro ou o autor recebem um prêmio ou indicação, a Gallimard destaca essa informação na capa com uma "cinta", que chama a atenção para o livro sem precisar alterar o layout de sua capa. Em muitos casos, a editora usa apenas o nome do autor como chamariz promocional.
As edições estrangeiras da Gallimard também seguem o padrão gráfico de capas simples, com poucos elementos, dando destaque para a o nome da coleção, para o idioma de origem e o tradutor.
Ainda assim, mantém-se o efeito de unidade das capas da editora.
Mas nos últimos tempos esse padrão deixou de ser seguido à risca. Vejam, por exemplo, a sobrecapa de O irmão alemão, de Chico Buarque, recém lançado na França.
A alemã Suhrkamp também segue uma lógica semelhante, como nas primeiras edições da coleção Rainbow, que trabalhavam apena cores diferentes em seus livros.
Vejam uma forma de utilização das capas no marketing de livrarias da coleção Rainbown da Surkhamp.
E o efeito das edições na estante não poderia ser mais bonito. Os livros chamam a atenção de qualquer apaixonado por literatura com o uso das cores.
E para você, como deve ser a cara ideal de um livro?
Luiz Schwarcz é editor da Companhia das Letras e autor de Linguagem de sinais, O ar que me falta, entre outros.
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