
Atravessei a oitava semana de confinamento atormentada pelo cenário político do país e por um sentimento de culpa na esfera individual. Recusei o aperto de mão de um velho conhecido, por medo de contágio do coronavírus.
Marie Louise Nery foi artista, figurinista e carnavalesca suíça radicada no Brasil, seus trabalhos nas escolas de samba marcaram época.
"Meus amigos, vocês se dão conta de que estão conhecendo hoje um dos maiores escritores brasileiros de todos os tempos, uma lenda viva, orgulho da Companhia das Letras? Se ainda não se deram conta, leiam imediatamente o livro que vamos publicar em breve e falemos...". Leia a homenagem de Luiz Schwarcz ao escritor Sérgio Sant'Anna, que faleceu neste domingo.
"Toda mãe ama do seu jeito e por isso quero dedicar esse espaço para falar delas. A minha mãe me criou meio solto, coisa de mãe solteira que precisa trabalhar fora e acreditar que os filhos estão em casa seguindo suas recomendações, já que não tem com quem deixar os filhos quando estão na puberdade."
Sergio Sant’Anna foi um premiado escritor, professor e advogado brasileiro. Publicou contos, romances, novelas, poesias e peças de teatro.
Ninguém fica para trás, exceto por aqueles cuja morte o presidente não lamenta. Esses entram na conta do “E daí?”.
Little Richard foi cantor, compositor e pianista norte-americano.
Talvez as brigas sirvam, sub-repticiamente, para dar um simulacro de movimento aos dias. Os sonhos também parecem cumprir essa função, suprindo a ausência de movimento do mundo tangível.
No primeiro de uma série de três textos, Luisa Geisler inicia o relato dos bastidores da escrita de "Corpos secos"
A morte de agora não está planando por cima da cabeça. Ela está em tudo, colada em todas as coisas, acompanhando todas as pessoas, e é difícil não achar essa morte injusta, olhar para ela como uma morte que não é morte, é outra coisa distorcida, mas que mata.