Home | Livros | Clássicos Zahar | GEORGES: EDIÇÃO COMENTADA
CLIQUE PARA AMPLIAR

GEORGES: EDIÇÃO COMENTADA

Alexandre Dumas
Tradução: Jorge Bastos

R$ 89,90

/ À vista

Apresentação

Edição inédita no Brasil do único romance abolicionista de Alexandre Dumas, que declara seu compromisso com seus "irmãos de raça e amigos de cor". Com apresentação especial que situa a questão racial na vida e na obra deste célebre autor cuja negritude foi apagada.

Sangue e ruínas

Companhia das Letras

Sangue e ruínas

Richard Overy

R$ 259,90

Um rio sem fim

Alfaguara

Um rio sem fim

Verenilde S. Pereira

R$ 79,90

O visconde de Bragelonne: edição comentada (vol.2)

Clássicos Zahar

O visconde de Bragelonne: edição comentada (vol.2)

Alexandre Dumas

R$ 129,90

Salão de escrita e beleza

Companhia das Letras

Salão de escrita e beleza

Juan Pablo Villalobos

R$ 74,90

A cor da vingança

Seguinte

A cor da vingança

Cornelia Funke

R$ 74,90

Escrever é humano

Companhia das Letras

Escrever é humano

Sérgio Rodrigues

R$ 79,90

A Aranha

Alfaguara

A Aranha

Lars Kepler

R$ 114,90

Ficha Técnica

Páginas: 296 Formato: 16.40 X 23.60 cm Peso: 0.595 kg Acabamento: Livro capa dura Lançamento: 08/07/2025
ISBN: 978-65-8495-229-4 Selo: Clássicos Zahar Capa: Rafael Nobre Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Edição inédita no Brasil do único romance abolicionista de Alexandre Dumas, que declara seu compromisso com seus "irmãos de raça e amigos de cor". Com apresentação especial que situa a questão racial na vida e na obra deste célebre autor cuja negritude foi apagada.

Alexandre Dumas ajudou a construir o imaginário da literatura ocidental com Os três mosqueteiros e O conde de Monte Cristo. Porém, antes da fama literária, Dumas publicou, em 1843, Georges, um romance com temática abolicionista e protagonizado por um "orgulhoso mulato" que se alia aos escravizados nas Ilhas Maurício, então uma colônia francesa, para sonhar um "futuro de vingança e liberdade", entrando numa guerra mortal contra o preconceito e a escravidão.
Dumas, orgulhosamente neto de uma africana cujo sobrenome adotou como parte do seu nome artístico, não se ocupou apenas das intrigas e disputas na Corte francesa ou das injustiças e traições que acometem nobres homens na França. De Paris, o autor sentia os ventos da revolução haitiana que sopravam do Caribe e aterrorizavam a Europa e, inspirado pelos escravos revoltos e pela sua experiência de não-lugar como homem negro na França do século XIX, ousou fazer da literatura sua arma de combate.
Georges, um jovem audacioso, honesto e justo, é a gênese do espírito guerreiro e destemido que se manifesta nos inesquecíveis mosqueteiros, encarnando, com seu desejo de justiça e de vingança contra os poderosos, ideais que moveriam as sagas do autor. Imprimindo contornos dramáticos a escravizados que desejam se libertar, Dumas nos conduz numa viagem histórica em que a aventura maior é a luta pela humanidade da população negra, tornando-a um veículo para defesa de sua ancestralidade africana.