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RECORDAÇÕES DO ESCRIVÃO ISAÍAS CAMINHA

Lima Barreto

R$ 69,90

/ À vista

Apresentação

Romance de estreia de Lima Barreto, Recordações apresenta o drama de um jovem negro que vive "entre o sonho e a merda da sobrevivência" -- como décadas mais tarde cantariam os Racionais MCs -- no pós-abolição da cidade do Rio de Janeiro. Com apresentação de Felipe Botelho Corrêa e posfácio de Jorge Augusto.

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Ficha Técnica

Páginas: 336 Formato: 12.60 X 17.60 cm Peso: 0.371 kg Acabamento: Livro capa dura Lançamento: 16/09/2025
ISBN: 978-65-8495-218-8 Selo: Clássicos Zahar Capa: Alceu Chiesorin Nunes Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Romance de estreia de Lima Barreto, Recordações apresenta o drama de um jovem negro que vive "entre o sonho e a merda da sobrevivência" -- como décadas mais tarde cantariam os Racionais MCs -- no pós-abolição da cidade do Rio de Janeiro. Com apresentação de Felipe Botelho Corrêa e posfácio de Jorge Augusto.

Sonhador, sensível e inteligente, Isaías é um jovem pobre que acredita no Brasil recém-republicano e na ascensão social por meio da educação, que pavimentaria o caminho para a sua redenção em relação aos estigmas racistas. Saindo de uma cidadezinha do interior do Rio de Janeiro, vislumbra um lugar ao sol na metrópole carioca, onde sonha tornar-se mais um rapaz a desfilar com um anel de doutor e ter o respeito de todos.


O que ele descobre é que, a despeito de suas virtudes, nem mesmo para ser padeiro ele serve numa cidade voltada ao progresso, onde as elites e o Estado desejavam uma "população catita, limpinha, elegante e branca". Solitário e desamparado, Isaías se revolta contra a violência racial, ao mesmo tempo que reconhece que seus esforços são inúteis numa sociedade movida por privilégios e favores, na qual ele não passa de mais um "mulatinho". 


Sem vez e voz nos rumos da modernidade brasileira, Isaías encontra em suas recordações, escritas na maturidade de quem viu todos seus projetos pessoais se esvaírem, uma possibilidade de reencontro com sua humanidade massacrada pelo racismo. Assim, representa todo um povo que ainda não cabia como sujeito na literatura tampouco na universidade, mas que nunca deixou de sonhar.

Sobre o autor