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/ À vistaNão importa o quanto a democracia liberal se aperfeiçoa, o racismo evolui junto e segue sendo um elemento crucial na manutenção das desigualdades sociais e no exercício do poder. Essa é a tese que o historiador Flávio Francisco apresenta e explora de forma original ao escrever esta história do ativismo negro americano, desde seus primórdios até a era Trump.
Não importa o quanto a democracia liberal se aperfeiçoa, o racismo evolui junto e segue sendo um elemento crucial na manutenção das desigualdades sociais e no exercício do poder. Essa é a tese que o historiador Flávio Francisco apresenta e explora de forma original ao escrever esta história do ativismo negro americano, desde seus primórdios até a era Trump.
Debates sobre relações raciais quase sempre recorrem ao contraste entre a história do Brasil e a dos Estados Unidos. A tônica da comparação geralmente oscila entre duas posições. De um lado, o "inferno racial" americano e o "paraíso" (ou democracia) racial brasileira. De outro lado, a inversão desse arranjo: o modelo exemplar de integração americano, que teria na presidência de Barack Obama seu ápice, é contraposto à catástrofe brasileira, com seus níveis indecentes de exclusão e violência a que a população negra está sujeita.
Nesta pesquisa rigorosa e bem documentada, o historiador Flávio Francisco escapa destes binarismos, nos oferece um olhar renovado sobre o tema e faz deste livro leitura essencial para todos que desejam compreender o papel fundamental do ativismo negro não só na construção de uma sociedade mais justa, plural e igualitária, mas também no enfrentamento da crise da democracia contemporânea.