ERRATA: "Trincheira tropical", de Ruy Castro
Errata no livro "Trincheira tropical", de Ruy Castro, que narra a Segunda Guerra Mundial no Rio
Estamos comemorando a marca de 500 mil exemplares vendidos da Coleção Clássicos Zahar, que inclui as edições comentada e ilustrada e Bolso de Luxo.
O próximo lançamento, em janeiro, será a Edição Bolso de Luxo de Peter Pan, torcendo para que o sucesso de Alice, com 137 mil exemplares vendidos, e Contos de fadas, com 104 mil, se perpetue. Em 2014 serão sete títulos lançados pela coleção.
"Num pequeno livro de entrevistas intitulado O único e o singular, o pensador Paul Ricoeur responde assim a uma pergunta sobre o sentido da responsabilidade: 'Onde há poder, há fragilidade. E onde há fragilidade, há responsabilidade. Eu diria mesmo que o objeto da responsabilidade é o frágil, o perecível que nos solicita.
Porque o frágil está, de algum modo, confiado à nossa guarda. Entregue ao nosso cuidado.' Esta é uma boa síntese da obra de Eduardo Coutinho.
Quem readquiriu o hábito de assistir a filmes brasileiros durante a década de 1990 certamente sabe do que estou falando. Nenhum cineasta tratou o efêmero com tanto desvelo. O cinema de Coutinho dedicou-se a reunir um conjunto de histórias fragilíssimas, oferecendo a cada uma delas aquilo que, em outros filmes e outras circunstâncias, elas não teriam: proteção. Nada mais frágil do que palavras ditas por quem não costuma ser escutado. Elas são bens perecíveis por definição, coisas sem luz de eternidade, na expressão de Simone Weil. O cinema de Coutinho pode ser percebido como uma tentativa bem sucedida de não permitir que elas desapareçam."
(João Moreira Salles, em prefácio a O documentário de Eduardo Coutinho, de Consuelo Lins.)
"Coutinho tem um dom: através do tato sensível e do olhar delicado que dispensa às histórias aparentemente banais, transforma depoimentos de pessoas comuns em grandes solilóquios, dos quais extrai as maiores riquezas quotidianas de natureza humana.
Mas neste trecho, é o silêncio que permeia. O silêncio e uma câmera oculta deixada à espreita de algum incrível acontecimento. E foi nesse corredor escuro que resplandeceu um ato de virtude, ternura e gentileza. Eis que da imagem, nasce a poesia." Assim a usuária Pamela Simas descreve a cena a seguir do filme Edifício Master.
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