Clássicos e negritude: Dumas, Machado e Lima 2025

Data do evento:

Terça-feira 17 Junho

INFORMAÇÕES DO EVENTO:

🎓Evento online e gratuito: "Clássicos e negritude: Dumas, Machado e Lima" 

📚 Educadores, vamos refletir juntos sobre literatura, cânone e vozes negras? 

🔎 Partindo da provocação de Carolina Maria de Jesus — “O negro não tem o direito de pronunciar o clássico?” —, o encontro busca discutir os desafios e as possibilidades do reconhecimento de escritores negros como clássicos.

Afinal, quais lugares Alexandre Dumas, Machado de Assis e Lima Barreto ocupam em um cânone literário historicamente marcado por regime estético em que o branco era paradigma de humano e encarnava o ideal de beleza? Como raça, gênero e classe atravessam as noções de “clássico” e moldam nossas práticas pedagógicas?

🗣️ Com a presença de Henrique Samyn e Ligia Ferreira, sob mediação de Fernanda Sousa, editora da Zahar, o evento propõe uma reflexão crítica e ética sobre as implicações políticas e pedagógicas dessa discussão.  

Ligia Fonseca Ferreira é professora associada do Departamento de Letras (área de língua francesa e literaturas de expressão francesa) da UNIFESP. Bacharel em Letras e Linguística (USP), possui doutorado na Universidade de Paris 3 sobre Luiz Gama. Organizou a edição de Primeiras Trovas Burlescas & outros poemas de Luiz Gama (2000), de Com a palavra Luiz Gama. Poemas, artigos, cartas, máximas (2011, 2018), e da coletânea Lições de resistência: artigos de Luiz Gama na imprensa de São Paulo e do Rio de Janeiro (2020). Traduziu Os condenados da Terra, de F. Fanon (2022), Uma africana no Louvre. O Lugar do Modelo, de Anne Lafont" (2022) e A escravidão contada a minha filha, de Christiane Taubira (2025).

Henrique Marques Samyn – nascido no Rio de Janeiro, é escritor e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, lecionando também na Universidade de Estudos Estrangeiros de Tóquio. Seus livros mais recentes são a coletânea poética “Anastácia e a máscara” e o romance “Uma temporada no inferno”, ambos pela Malê. Integrou a comissão consultora da Ocupação Machado de Assis e presidiu a Comissão Julgadora do Prêmio Conceição Evaristo de Literatura Afrofuturista, da Fundação Palmares.

Fernanda Sousa é doutora em Teoria Literária e Literatura Comparada pela Universidade de São Paulo (USP), com bacharelado e licenciatura em Letras na mesma universidade. É professora, tradutora e crítica literária, dedicando-se ao estudo da literatura de autoria negra e ao pensamento radical negro. Vencedora do 6º Concurso de Ensaísmo da revista Serrote, em 2023, com o ensaio “Dos pés escuros que são amados”. Atualmente, é editora de livros do selo Zahar. 

Confira a discussão completa no canal Companhia na educação

Clássicos e negritude: Dumas, Machado e Lima