Premiado autor do HQ convida leitores para o diálogo contra o racismo religioso

26/05/2025

“Hoje tem festa lá no terreiro, mãe?”. 

Sim! Hoje tem festa no terreiro e o autor Marcelo D’Salete aterrissa pela primeira vez em voo solo nos livros para as infâncias com Luanda no terreiro (Companhia das Letrinhas, 2025), apenas para contar esse dia importante da pequena Luanda, uma menina que está pronta para ajudar na festa do dia. 

Ilustração de 'Luanda no terreiro'

Marcelo D'Salete não quer mostrar apenas a "boniteza do terreiro", mas todo lado doloroso dos que sofrem de racismo religioso em Luanda no terreiro (Companhia das Letrinhas, 2025)

 

Infelizmente, não é só esse lado livre que a história tem. Marcelo expõe uma das maiores dores que vivemos no Brasil: o racismo religioso. Porém, o livro vai além. Além da raiva, do preconceito e da ignorância, e faz um convite: vem conhecer, vem entender o que acontece em um terreiro de candomblé. 

Na história, Luanda sai do terreiro para comprar alguns itens que faltam para o xirê (nome que se dá à festa no terreiro, momento da cerimônia em que acontecem danças e são entoados cantos em homenagens aos orixás). Logo que ela começa a caminhar, vemos que um menino a observa, de longe. E a persegue. Ela percebe algo, mas continua a caminho da loja do Seu Beto e faz seus pedidos. Em meio a paisagem da rua sob as incríveis imagens de Marcelo, vemos que o menino continua ali, de olho nela. 

Chegando à entrada do terreiro, Luanda o interpela e já estranha a cara brava do menino. 


“Quem é você?”, ela pergunta. 

“Meu pai não gosta dessa casa!”, ele avisa. 

“Eu não gosto de vocês!”. 

“Não gosto dessas coisas, não gosto do…”

...

E então vemos só xingamentos. Nas páginas, aqueles xingamentos típicos de histórias em quadrinhos com símbolos e desenhos. Mas, por dentro, a leitora ou o leitor sente bem a raiva do menino. 

Luanda se esquiva dos balões com as falas pesadas. E dá um jeito de parar aquilo tudo. Estende a mão:

“Qual é o seu nome?”

E aí, com o diálogo, a chance de uma outra história começar. 

Ilustração de 'Luanda no terreiro'

"Eu não gosto de você" e muitos xingamentos depois escancaram o preconceito religioso em Luanda no terreiro (Companhia das Letrinhas, 2025)

 

Marcelo se inspira no próprio fascínio por essas festas. “Tudo surgiu de um encantamento inicial em relação às festas, em homenagem aos orixás, as cores, a dança, a música, o tempo que se altera nesses espaços, a comida. Tempos artísticos e pedagógicos”, diz. “Mas também a partir de uma preocupação de que esses espaços não são bem compreendidos. São riquíssimos em termos de aprendizados afro-brasileiros inclusive.  Além do seu aspecto religioso e cultural, tem um aspecto histórico e educativo muito relevante”. E será que o fato de ele ser “para crianças” teria um potencial especial? “Muito potencial para falar com algo da realidade brasileira para crianças e adultos. Para crianças de várias religiões e origens diferentes; também para crianças que já são do terreiro possam se reconhecer e falar para os outros, as crianças sabem fazer isso muito bem. E o livro infantil tem essa característica de ser lido e visto em conjunto, um caráter extremamente coletivo”. 

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Educação pelo diálogo

E por falar em coletivo, é um livro que vai render muita conversa. Aqui a arte pode imitar a vida. Mas o maior sonho de um país justo e democrático de fato, é que a vida consiga imitar a arte. Conversamos com Giselda Perê, narradora de histórias e que, com seu Agbalá Conta (@agbalaconta), também promove formação antirracista para professores e artistas, sobre o que ela sentiu a partir de Luanda no Terreiro, uma vez que livros literários para as infâncias de jovens são aliados importantíssimos para ela. Além de, também, serem um acalanto para a luta diária de uma mulher preta, que foi professora de artes em escola pública e particular, e que se supera após adoecer diante de tanto enfrentamento como educadora e artista. Confira os alguns belos trechos da conversa: 


Blog Letrinhas: Primeiro eu quero te perguntar do livro, me fala da sua leitura. 

Giselda Perê: Na hora que eu peguei o livro, e li, e terminei… Terminei, ah, emotiva, né? Porque sou uma pessoa de axé, né? Mas eu começo a lidar com as questões da intolerância religiosa, do racismo religioso, antes até de eu ser uma pessoa de axé só pelo fato de pautar a cultura negra na escola, quando eu era professora, eu já sofri ali uma certa perseguição. Já era posta um monte de perguntas, muitos questionamentos, uma desconfiança do que eu estava fazendo. Então aí, quando eu me torno uma pessoa de axé. Vou viver mais intensamente isso. Esse quase disfarce que a gente tem que fazer para estar em sociedade. Para estar na escola para ser professora e ser uma pessoa de candomblé, uma pessoa de umbanda. Então eu terminei bem emotiva quando eu terminei de ler o livro, porque ele é muito objetivo. A mensagem dele. Ele é muito direto. Ah vou falar mais do livro, ta?


Blog Letrinhas: Sim, o que você quiser!

Giselda Perê: E ser em quadrinho… Bom, eu sou fã do Marcelo, né? Eu tenho todos eles. E tive a oportunidade de conhecer um pouco mais de perto quando eu fui educadora no Museu Afro Brasil. Então realmente é uma pessoa que eu vou acompanho há uns anos e admiro bastante. Assim o trabalho, a pesquisa dele nesse lugar da história do HQ, ter um especialista preto com a qualidade que ele oferece, a pesquisa histórica que ele traz. Então ele já tem um caminho que nutre os imaginários, que alimenta possibilidades e de um conhecimento aprofundado das histórias que ele traz e de uma beleza sem igual. Meus filhos adoraram.


Blog Letrinhas: Ah que bom! 

Giselda Perê: Eles estão numa fase de alfabetização. Os dois, cada um ali numa etapa. Foi um livro que eles quiseram acompanhar e ler. Então isso foi muito legal.


Blog Letrinhas: E os xingamentos, conheciam essa linguagem? 

Gisela Perê: Eles têm um leve contato. Mas estão aprendendo os signos da história em quadrinhos. E foi divertido. Foi impactante ver o momento do encontro do menino e da menina.


Blog Letrinhas: É bem forte…

Giselda Perê: O jeito que ele já se coloca na oposição. Então é nesse sentido que o livro foi muito objetivo. Não disfarçou. Não quis florear essa oposição. E aí ela usar da magia, pegar a espada de Ogum e usar ali do que ele tanto teme, do que ele tanto temia…


Blog Letrinhas: Isso que é bem direto, né?

Giselda Perê: Sim, e aí ela reverte e convida ele. Então destacando esse momento, é o que eu vou tentando também fazer com o meu trabalho. Eu não vou bater boca. Dá vontade de ofender também. Do mesmo jeito que a gente é ofendido. Dá vontade de perder a classe. Mas com o meu trabalho, eu vou tentando fazer esses diálogos, né? Que é o que a personagem convida. “Vem conhecer. Vem aqui. Deixa eu te mostrar”. É sair da ignorância, né? A formação possibilita isso: você sair da ignorância.


Blog Letrinhas: Mas é um desafio, não? E aí?

Giselda Perê: E aí você só se mantém se realmente for uma escolha. Aí, nossa conversa é outra. Se o menino entrasse no terreiro e desrespeitasse e quisesse ficar convencendo as pessoas… Mas ele se abriu, ele foi viver a experiência, que tinha para ser vivida, porque é além do religioso que é isso que eu falo muito nas minhas formações. 


Blog Letrinhas: Sim, conta mais. 

Giselda Perê: A gente escolhe ser da religião, do candomblé. E, na verdade, a gente é escolhido. Os mais velhos falam que é uma religião dos escolhidos. Não é uma religião que está em busca de adeptos, que está em busca de converter ou convencer alguém, não é o nosso dogma diferente de outras religiões de origem cristã. Então a gente não quer existir para que todo mundo seja igual a gente. Todo mundo veio para o terreiro. O seu caminho é outro e está tudo bem. É uma religiosidade que tem a festa pública, justamente porque quem não é da religiosidade pode se aproximar, conhecer a parte cultural da coisa que é a música, a dança, as vestimentas, a culinária, as cantigas e tudo mais, sem necessariamente ser da religião. É uma religiosidade democrática, e eu acho que é isso que o Marcelo conseguiu colocar muito bem, para mim é o ápice mesmo do livro. O momento desse encontro deles. E como ele reage, como ela reage à reação dele. E o que isso desdobra. 


Blog Letrinhas: Fiquei pensando uma coisa... Ele tem uma raiva, né? Tem aquela coisa da raiva, mas ele fica atrás dela. Me dá uma mini esperança, de ser uma coisa que ele queria saber…

Giselda Perê: Eu acho que você falar da raiva é bem importante, porque é muito violento a gente sentir que a pessoa odeia a gente porque você é de uma religião. Porque você é de terreiro. Porque você está de branco. Porque você está de fio? Porque você está de turbante. Às vezes, o que apresenta é o medo. O sentimento do medo. Às vezes é o sentimento da raiva. E a gente tem que lidar com esse sentimento do outro, simplesmente pela nossa existência. E porque alguém subentende que ali se faz o mal para os outros. Sem conhecer, sem saber. Mas tem uma curiosidade. Sempre tem uma curiosidade, mas eu acho que ele representa muito bem algumas aproximações. De perseguição... ele fica perseguindo ela. 


Blog Letrinhas: Para dizer a ela…

Giselda Perê: Ele está perseguindo ela. Ele está esperando o momento de dizer para ela, com todas as letras que “você me dá ódio/Não gosto de vocês/ Não gosto do que vocês fazem aí. Eu senti isso no menino. 


Blog Letrinhas: Perfeito, você explicou tudo…

Giselda Perê: Vai sentir no menino esse lugar. Às vezes você fica paralisado, não sabe muito bem como reagir diante do ódio do outro. Desse ódio gratuito que a gente tem que lidar cotidianamente. Meus filhos são crianças de terreiro, mas que não vivem exatamente a tradição em sua plenitude, no sentido das insígnias e das vestimentas e tudo mais. A gente vive isso mais no terreiro. Quando sai dali, a gente traja o traje social aceitável e esse costume que acabou sendo nosso, não foi moldado pela tradição da ancestralidade. Foi moldado pelo preconceito, pelo medo, pelas histórias de violência que a gente ouve ver. Já vivi. Então tudo isso também vai modificando a gente enquanto povo, enquanto comunidade. E é muito triste deixar o ódio, a raiva, moldar os nossos costumes e as nossas escolhas. Mas acaba acontecendo. Fui reler o livro agora, antes da nossa conversa, e ele ainda consegue trazer várias chaves nas palavras que ele traz no glossário. 


Blog Letrinhas: Queria muito que você falasse sobre isso, do glossário que tem no final da obra. Como isso pode colaborar até na sala de aula. 

Giselda: Ele traz várias chaves fundamentais dessa cultura, que é possível explorar para quem quiser, explorar o livro como material artístico pedagógico, sim. Nossa, fiquei super feliz de que vou ter mais esse recurso nas mediações de leitura, nas formações de professores, desse lugar do imaginário, do mágico, do sensível, de poder falar da intolerância religiosa, do racismo religioso. Com a presença do livro, as coisas fluem. A gente consegue ali ter um diálogo sem tanto embate. Vai ser um instrumento muito potente. Não vejo a hora de mediar para pessoas curiosas ou que não são de axé, que carregam esse ódio, essa raiva. Eu lido com formação de professores. É bem difícil, né? Bem difícil.


Blog Letrinhas: Você enfrenta resistência mesmo sendo um momento de formação com educadores?

Giselda Perê: As crianças é onde eu tenho menos resistência. Agora, quando o trabalho formativo é com adultos. É difícil também fazer contato mesmo nesse lugar de formadora, fazer contato com o ódio do outro, com a raiva, com o medo, porque a gente está vivendo assim o ápice. Não que seja uma novidade agora, mas a gente está vivendo o ápice, está escancarado. As histórias que falam sobre a gente dentro das igrejas… Alimentam a comunidade de ódio contra a gente. A gente é um inimigo. A gente é o que tem que lidar contra. Então, aí uma professora que tem essa orientação religiosa já tem um julgamento negativo em relação a tudo. E ao que envolve o corpo, a dança, a música, as histórias, a vestimenta. Então, nas formações de professores, às vezes é bem difícil encontrar suporte em materiais que me auxiliem nessa aproximação de convidar para. Vou andar com uma espada de São Jorge. Agora. (Giselda faz referência ao livro, pois, na fantasia proposta por Marcelo, Luanda pega uma folha de espada-de-são-jorge e, com a ponta, fura o balão da fala do menino repleta de xingamentos).


Blog Letrinhas: É chegar no sentido, “Oi, gente. Vim furar balão.”

Giselda Perê: Luanda é muito maravilhosa! Conseguir fazer esse convite de “entra, vem conhecer, depois você vê e pensa”.


Blog Letrinhas: Giselda, conta um pouco da sua história como educadora, como artista. Quando você disse que mesmo antes de eu ser de axé enfrentava preconceito, tinha a ver com o que você levava às crianças? Como diz Ananda Luz, tinha a ver com porque é um corpo-território?

Giselda Perê: Esses experimentos sobre identidade negra, com culturas negras, com culturas indígenas. Porque quando eu comecei a experimentar como professora de arte. Eu levei as duas matrizes, né? Fui buscando ali aprender e buscar caminhos possíveis com as duas matrizes e a literatura já estava ali comigo como professora, também como recurso.

Isso era entre 2005 e 2010, quando eu deixo a sala de aula, que eu vou me exonerar como professora do Estado. Eu naquela época estava nesse processo de sair de um lugar onde eu não era nem tinha a ideia de ser de Axé. Conhecia muito superficialmente, para em 2010, quando eu saio da sala de aula, eu já era uma abiã, que é o primeiro estágio quando você adentra a uma comunidade de candomblé. E em dois mil e doze, eu me inicio para o candomblé como filha de Xangô, tudo meio junto, crio o Agbalá Conta. E aí que nasce essa vontade de contar essas histórias. Vontade… eu senti uma urgência, porque como me silenciaram, eu me senti silenciada na sala de aula. Ali não dei mais conta, né? Adoeci e tudo mais. E nem era que eu contava a mitologia dos orixás. Não era isso. O racismo religioso já começa quando você traz qualquer signo.


Blog Letrinhas: Ele antecede tudo, né?

Giselda Perê: Tudo. Esse é o racismo primeirão. Por isso que a gente tem que chamar de racismo religioso e não de intolerância religiosa, porque eu não preciso estar trajada com as minhas roupas tradicionais e com os meus fios no pescoço para sofrer racismo religioso. Tem pessoas que nem são da religiosidade e sofrem. Eu tenho uma conhecida que é evangélica, vai de turbante para igreja, e sofre racismo religioso. Ela é evangélica. É uma lógica de que isso tudo é “do demônio”.  Essa figura do demônio que foi associada a tudo nosso, ao nosso corpo, à nossa maneira de existir, de viver, de falar. E que se precisa combater. Você precisa atacar. Você precisa odiar. 


Blog Letrinhas: Com educadoras e educadores você também vê isso? 

Giselda Perê: Em 2014, eu consegui aprovar um projeto no ProAc em formação em cultura negra para educadores. Fazia dupla com a Amanda Carneiro, que é cientista social. A oralidade era a centralidade de tudo. Mas envolveu o corpo, a dança dos orixás, as brincadeiras tradicionais, africanas e afro-brasileiras, danças africanas tradicionais. Enfim, o corpo era o centro de tudo. Tinha também a aula de contexto histórico para conhecer a historiografia entre África e Brasil, tinha artes visuais. Era divulgado dentro da rede municipal. Foi incrível. Foi uma das minhas maiores realizações. No final, a gente ia fazer uma roda de histórias, e entre as histórias que eu ofertei, havia a mitologia dos orixás. E eu vi uma professora bastante participativa, uma mulher inteligente, sensível, escolheu outra história, e está tudo certo, ninguém era obrigado a nada. E aí ela passou pela mesa olhando meio assim, e lá estava o Omo-Obá: histórias de princesas e príncipes (Companhia das Letrinhas, 2023), da Kiusam de Oliveira. E ela disse alguma coisa e uma outra professora se ofendeu. Não gostou da postura dela e ficou um clima. Fui falar com ela, né? Falei: Poxa, a gente passou todo esse módulo, né? A gente viveu todos esses encontros. Estamos aqui hoje numa roda de compartilhamento, e você trouxe essa fala, foi bastante pesado. Ela falou: Ah, esse eu não vou conseguir. Eu não vou. Sabe, não adianta. Você pode falar o que você quiser. Você pode dizer o que você quiser. É esse ódio que estamos falando. 


Blog Letrinhas: Ela não foi como o menino, o Edu, do livro.

Giselda Perê: Não. É esse ódio aí que o menino estava ocupado dele. Só que ela não conseguiu dar o próximo passo. Eu falo para as professoras, “tudo bem sabe, você dizer ‘olha, é muito difícil para mim, foi toda uma vida me dizendo que eu tinha que me afastar disso. Então agora pensar nisso como recurso pedagógico é um pouquinho demais para mim’”. E assim você não destila ódio. Você não trata com indiferença, você respeita. Estamos aí, mas busca aprender para o futuro. Para você ser uma melhor profissional capaz de lidar com as diferentes.


Blog Letrinhas: E tem também as famílias... 

Giselda Perê: E aí o pai que não admite. A mãe que não admite. Persegue a professora e reclama com a gestão, faz denúncia. A gente está vivendo um momento na gestão escolar pública que o estado laico não é respeitado. Então, quando você exclui, em sua totalidade uma expressão cultural por conta dos seus aspectos que têm conexão com a religiosidade. 


Blog Letrinhas: Acha que tem avanços?

Giselda Perê: A gente está vivendo um momento bastante crítico, e as famílias estão refletindo isso também. Tem coisas muito preciosas acontecendo. Tem coisas muito valiosas, também acontecendo em meio às dificuldades. Mas não dá para a gente fechar os olhos e achar que a gente vive um novo momento porque a gente não vive. 


Blog Letrinhas: E tudo se dá na conexão destes dois espaços: a educação e a arte, estes lugares de convívio.

Giselda Perê: Na parte das apresentações vivo essas possibilidades. Tem alguns setores que estão tentando. 


Blog Letrinhas: E temos que continuar…

Giselda Perê: Importante não permitir que as conquistas sejam retrocedidas e na aplicabilidade das leis 10.639 e 11.645. 


Blog Letrinhas: E agora chega Luanda no Terreiro para isso ser ainda melhor!

Giselda Perê: Sim! Muito obrigada pela conversa! 


(Texto Cristiane Rogerio) 

 

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